A ablação por radiofrequência de tireoide é um procedimento minimamente invasivo utilizado para tratar nódulos benignos na glândula tireoide. O primeiro passo consiste na avaliação clínica e realização de exames de imagem, como ultrassonografia, para confirmar a presença de nódulos e determinar se o tratamento por ablação é adequado. O médico radiologista intervencionista, após revisar os exames, explica o procedimento ao paciente, obtendo seu consentimento para a realização. Esse tipo de abordagem permite tratar nódulos sem a necessidade de cirurgia aberta.
Antes de iniciar o procedimento, o paciente é posicionado confortavelmente, e a área do pescoço é desinfetada. Anestesia local é aplicada para garantir que o paciente não sinta dor durante o procedimento. Em seguida, uma agulha fina é inserida através da pele até o nódulo na tireoide, guiada por ultrassonografia, garantindo a precisão do procedimento. A radiofrequência é aplicada através dessa agulha, gerando calor que destrói o tecido do nódulo, reduzindo seu tamanho. O procedimento é monitorado em tempo real, permitindo ajustar a aplicação da energia conforme necessário.
Após a ablação, o local da punção é pressionado para evitar sangramentos e é coberto com um curativo. O paciente é então levado para observação por algumas horas, durante as quais são monitorados sinais vitais como pressão arterial e frequência cardíaca. Em geral, a recuperação é rápida, e o paciente pode ir para casa no mesmo dia. Exames de acompanhamento, como a ultrassonografia, são realizados após alguns meses para avaliar a resposta do nódulo ao tratamento.
O médico realiza o acompanhamento pós-operatório para garantir que o nódulo tenha diminuído de tamanho e para monitorar a função tireoidiana do paciente, já que a ablação pode afetar a produção hormonal. O acompanhamento contínuo é essencial para detectar possíveis complicações e ajustar o tratamento conforme necessário. Em alguns casos, pode ser necessário realizar mais de uma sessão de ablação para um resultado ótimo.
A ablação por radiofrequência de tireoide é indicada principalmente para pacientes com nódulos benignos, que não apresentam características malignas, mas que causam sintomas desconfortáveis. Esses nódulos podem provocar compressão nas estruturas adjacentes, como a traqueia ou o esôfago, resultando em dificuldades para engolir, respirar ou até mesmo em dor no pescoço. A ablação é uma alternativa para aqueles que não desejam ou não podem realizar cirurgia, sendo eficaz na redução do volume do nódulo e na melhora dos sintomas.
Além disso, a ablação é indicada quando o paciente apresenta contraindicações para a cirurgia convencional, como em casos de doenças cardíacas, respiratórias ou outras condições que aumentem os riscos de uma intervenção mais invasiva. Pacientes com nódulos tireoidianos que não respondem bem ao tratamento medicamentoso, como no caso do hipertiroidismo, também podem se beneficiar dessa abordagem. O procedimento é realizado para reduzir os nódulos que são inofensivos, mas que ainda assim afetam a qualidade de vida do paciente.
A técnica também é utilizada em pacientes que têm nódulos com crescimento progressivo, mesmo após acompanhamento clínico. Para esses casos, a ablação pode evitar a necessidade de uma cirurgia maior, preservando o tecido saudável da tireoide e evitando a remoção da glândula. Outro critério para indicação é a presença de nódulos tireoidianos que causam estigmas estéticos, como aumento visível do pescoço, o que leva muitos pacientes a procurar a ablação para melhorar a aparência.
A decisão sobre a indicação do procedimento deve ser feita após uma avaliação clínica completa, com exames de imagem detalhados e uma discussão com o paciente sobre os riscos e benefícios. O médico deve esclarecer que a ablação não é indicada para nódulos malignos, sendo essencial o diagnóstico correto antes de qualquer intervenção. A realização de biópsias e exames complementares é fundamental para garantir a segurança do tratamento.
A principal diferença entre a ablação por radiofrequência e a cirurgia convencional de tireoide está na natureza do procedimento. A ablação é um procedimento minimamente invasivo, em que uma agulha é inserida diretamente no nódulo para destruir o tecido afetado com o uso de calor gerado pela radiofrequência. Já a cirurgia convencional envolve a remoção parcial ou total da glândula tireoide, o que é muito mais invasivo e requer uma incisão no pescoço, além de maior tempo de recuperação.
Em termos de recuperação, a ablação por radiofrequência oferece uma vantagem significativa: o tempo de recuperação é muito mais curto e o risco de complicações, como infecções ou sangramentos, é bem menor. A cirurgia convencional, por sua vez, exige um período de internação, maior vigilância pós-operatória e pode envolver complicações mais graves, como danos aos nervos laríngeos, que afetam a fala e a deglutição. A recuperação da cirurgia é mais prolongada e pode levar semanas, enquanto na ablação o paciente geralmente retorna às suas atividades normais em 24 a 48 horas.
Além disso, a ablação é uma excelente opção para pacientes que não podem ser submetidos a cirurgia devido a problemas de saúde preexistentes, como doenças cardíacas ou respiratórias, enquanto a cirurgia convencional pode ser a melhor escolha em casos mais complexos, como nódulos grandes ou suspeitos de malignidade. A ablação é, portanto, menos traumática para o paciente, preservando mais tecido tireoidiano saudável, enquanto a cirurgia pode resultar em remoção significativa da glândula.
Do ponto de vista de eficácia, ambos os procedimentos podem ser eficazes para reduzir ou eliminar nódulos benignos, mas a ablação é mais adequada para nódulos pequenos a médios, que podem ser acessados de forma precisa sem a necessidade de grandes cortes. Em casos de nódulos maiores ou com risco de câncer, a cirurgia convencional pode ser preferível. A escolha entre os dois métodos depende de vários fatores, incluindo o tamanho do nódulo, a saúde geral do paciente e a análise dos riscos e benefícios.
O tempo de duração da ablação de tireoide por radiofrequência pode variar dependendo de fatores como o tamanho do nódulo, a sua localização e o número de nódulos a serem tratados. De maneira geral, o procedimento em si é relativamente rápido, durando entre 30 minutos a 1 hora. O radiologista intervencionista utiliza a ultrassonografia para guiar a agulha de radiofrequência até o nódulo, e a aplicação da energia pode durar de 5 a 15 minutos por nódulo, dependendo do seu tamanho e da resposta do tecido ao calor.
Após a ablação, o paciente é monitorado por um curto período para garantir que não ocorram complicações imediatas, como sangramentos ou alterações nos sinais vitais. Embora o procedimento em si seja rápido, o tempo total da consulta pode se estender para cerca de 2 horas, considerando o tempo de preparação, o procedimento em si e o acompanhamento pós-procedimento. Em alguns casos, onde múltiplos nódulos precisam ser tratados, o tempo de ablação pode ser maior.
Embora o procedimento seja breve, é importante ressaltar que a resposta ao tratamento não é imediata. A redução do nódulo pode levar semanas ou até meses, e o acompanhamento médico é essencial para monitorar o progresso e verificar se mais tratamentos são necessários. O radiologista pode realizar uma ultrassonografia de controle após alguns meses para avaliar a efetividade do procedimento e a redução do nódulo.
Em comparação com a cirurgia convencional, o tempo de duração da ablação é consideravelmente mais curto. Além disso, o tempo de recuperação é muito mais rápido, o que permite que o paciente retorne às suas atividades cotidianas de maneira muito mais célere. A ausência de grandes incisões e a menor invasividade fazem da ablação por radiofrequência uma alternativa mais ágil ao tratamento tradicional.
Uma das grandes vantagens da ablação por radiofrequência de tireoide é que ela não exige internação hospitalar. O procedimento é minimamente invasivo e realizado geralmente em regime ambulatorial. Após a realização da ablação, o paciente é monitorado por algumas horas na clínica ou no hospital para garantir que não ocorram complicações imediatas, como sangramentos ou alterações nos sinais vitais. Esse período de observação normalmente varia de 1 a 4 horas, e, caso o paciente esteja bem, ele pode ir para casa no mesmo dia.
Esse benefício é um dos fatores que torna a ablação por radiofrequência uma opção atraente para muitos pacientes, já que evita os custos e a logística de uma internação hospitalar. Além disso, o tempo de recuperação é bem mais rápido do que a cirurgia convencional, permitindo ao paciente retomar as atividades diárias em pouco tempo. A ausência de grandes cortes e a menor necessidade de cuidados pós-operatórios também contribuem para esse processo mais ágil de recuperação.
Entretanto, é importante que o paciente siga todas as orientações médicas para garantir uma recuperação tranquila. Em alguns casos raros, complicações podem ocorrer, e o paciente pode ser solicitado a retornar para acompanhamento adicional. Caso haja qualquer sinal de complicação, como dor intensa, dificuldade para respirar ou engolir, é fundamental procurar atendimento médico imediato.
Portanto, embora a ablação por radiofrequência não exija internação, o acompanhamento pós-procedimento é essencial. O paciente deve estar ciente dos cuidados necessários após o procedimento para garantir que o tratamento seja bem-sucedido e que não ocorram complicações.
Após a ablação de tireoide por radiofrequência, é essencial que o paciente siga uma série de cuidados para garantir uma recuperação tranquila e evitar complicações. O primeiro cuidado importante é monitorar qualquer sintoma pós-procedimento, como dor no pescoço, dificuldade para engolir ou sinais de infecção no local da punção. Geralmente, esses sintomas são leves e temporários, mas se persistirem ou se agravarem, é necessário procurar o médico imediatamente. Além disso, o paciente deve estar atento a sinais de alterações na função tireoidiana, como cansaço excessivo, ganho de peso ou dificuldades para controlar a temperatura corporal.
O segundo cuidado fundamental é evitar esforços físicos intensos nas primeiras semanas após a ablação. Embora o procedimento seja minimamente invasivo, o processo de cicatrização do tecido da tireoide pode levar algum tempo, e esforços físicos podem prejudicar essa recuperação. Além disso, atividades que envolvam contato com a área do pescoço, como esportes de combate ou levantamento de peso, devem ser evitadas para não causar trauma no local da punção. O repouso relativo é recomendado para garantir que o corpo possa se concentrar na recuperação sem sobrecarregar a área tratada.
Outra orientação importante após a ablação por radiofrequência é o acompanhamento médico regular. Após o procedimento, o paciente precisará de exames periódicos, como a dosagem de TSH (hormônio estimulante da tireoide) e T4 livre, para monitorar como a glândula tireoide está respondendo ao tratamento. Esse acompanhamento é fundamental para detectar alterações precoces na função da tireoide, como hipotiroidismo ou hipertiroidismo, que podem ocorrer em alguns casos após a ablação. Dependendo dos resultados dos exames, ajustes no tratamento hormonal podem ser necessários.
É importante que o paciente mantenha uma alimentação saudável e equilibrada para ajudar na recuperação e no bom funcionamento da tireoide. O acompanhamento nutricional pode ser útil, especialmente para pacientes que apresentem alterações na função tireoidiana após a ablação. Além disso, deve-se evitar o consumo excessivo de alimentos que podem interferir no funcionamento da glândula, como soja e alimentos ricos em iodo, especialmente em casos de hipotiroidismo. O cuidado com a alimentação também contribui para a manutenção da saúde geral e ajuda no controle de possíveis efeitos colaterais.
A ablação de tireoide por radiofrequência é um procedimento minimamente invasivo, realizado com a orientação de ultrassonografia para garantir precisão na localização do nódulo. Após a aplicação de anestesia local, uma agulha é inserida no nódulo, e a energia de radiofrequência é aplicada para destruir o tecido tireoidiano anormal. O procedimento é rápido, geralmente realizado em ambulatorial, e o paciente pode retornar às suas atividades diárias após algumas horas de observação.
Embora a ablação seja eficaz para reduzir o tamanho dos nódulos e aliviar sintomas, o acompanhamento contínuo da função tireoidiana é essencial. A monitorização regular permite detectar quaisquer alterações hormonais, como o desenvolvimento de hipotiroidismo ou hipertiroidismo, e ajustar o tratamento, se necessário. A abordagem oferece uma opção menos invasiva em comparação com a cirurgia convencional, sendo especialmente indicada para pacientes com contraindicações para cirurgia.
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