A ablação por radiofrequência (ARF) é uma técnica minimamente invasiva utilizada para tratar diversas condições médicas, incluindo nódulos tireoidianos. Este procedimento envolve a utilização de energia de radiofrequência para gerar calor e destruir tecido patológico. A precisão da ARF permite que ela atue de forma localizada, o que é fundamental para a preservação da função da tireoide.
Em relação à tireoide, a ARF é empregada principalmente no tratamento de nódulos tireoidianos benignos e alguns tipos de câncer de tireoide. A técnica é considerada segura e eficaz, oferecendo uma alternativa menos invasiva à cirurgia. Estudos demonstram que a ARF, quando corretamente aplicada, preserva a função tireoidiana, evitando hipotireoidismo pós-tratamento, um risco associado a procedimentos mais invasivos.
Contudo, como qualquer procedimento médico, a ARF possui riscos e potenciais efeitos colaterais. Embora raros, podem ocorrer danos aos nervos laringeos ou paratireoidianos, resultando em rouquidão ou hipoparatireoidismo transitório. Por isso, a seleção cuidadosa dos pacientes e a habilidade do profissional que realiza o procedimento são cruciais para minimizar riscos e garantir a eficácia do tratamento.
A ablação por radiofrequência (ARF) da tireoide é um procedimento médico que utiliza energia de radiofrequência para tratar nódulos tireoidianos. Durante a ARF, uma agulha fina é inserida no nódulo tireoidiano sob orientação de ultrassom. Essa agulha conduz energia de alta frequência até o nódulo, gerando calor que destrói as células patológicas.
Este procedimento é minimamente invasivo, realizado sob anestesia local, e geralmente requer apenas uma breve hospitalização ou é feito em regime ambulatorial. A técnica de ablação por radiofrequência é considerada altamente precisa, o que permite focar especificamente no tecido anormal, minimizando o dano ao tecido tireoidiano saudável circundante.
A eficácia da ARF em reduzir o tamanho dos nódulos tireoidianos e melhorar os sintomas associados é bem documentada. Ela é particularmente útil no tratamento de nódulos benignos, reduzindo a necessidade de intervenções cirúrgicas mais invasivas. Em alguns casos, a ARF também é utilizada em certos tipos de câncer de tireoide, como uma alternativa menos agressiva à cirurgia completa.
Além disso, a ARF tem a vantagem de preservar a função tireoidiana na maioria dos casos, evitando o hipotireoidismo que frequentemente acompanha as cirurgias de tireoide. Apesar de sua eficácia, é importante uma seleção cuidadosa dos pacientes e uma avaliação completa para garantir a adequação do procedimento, minimizando assim os riscos e assegurando os melhores resultados possíveis.
A ablação de tireoide por radiofrequência é indicada quando o tratamento de nódulos tireoidianos benignos que causam sintomas ou preocupações estéticas. Estes sintomas podem incluir desconforto na região do pescoço, dificuldade para engolir ou respirar, ou alterações na voz. A ARF oferece uma alternativa minimamente invasiva para pacientes que preferem evitar a cirurgia tradicional ou para aqueles que apresentam riscos elevados em procedimentos cirúrgicos.
Além disso, a ablação por radiofrequência é uma opção para pacientes com nódulos tireoidianos benignos que demonstram crescimento contínuo, mesmo após a aspiração de cistos ou a supressão hormonal. A técnica é também utilizada em casos selecionados de microcarcinomas de tireoide, especialmente em pacientes que não são bons candidatos para cirurgia devido a condições médicas concomitantes ou riscos cirúrgicos elevados.
A ARF pode ser considerada para o tratamento de nódulos funcionantes, ou seja, nódulos que produzem hormônios tireoidianos em excesso levando ao hipertireoidismo. Nesses casos, a ablação por radiofrequência pode ser uma alternativa eficaz à terapia com iodo radioativo ou à cirurgia.
É importante destacar que a seleção adequada do paciente é crucial para o sucesso da ablação por radiofrequência. Pacientes com nódulos suspeitos de malignidade devem ser submetidos a uma avaliação cuidadosa, incluindo biópsia, antes de considerar a ARF. A decisão de realizar a ablação deve ser baseada em uma análise detalhada do histórico clínico do paciente, características do nódulo e preferências individuais.
MAIS DO QUE UM ATENDIMENTO, MAIS DO QUE UM PROCEDIMENTO OU UM TRATAMENTO, UMA EXPERIÊNCIA ÚNICA!
Site desenvolvido pela Agência Médico, do Grupo KOP, com todos os direitos reservados para o Dr. Antônio Rahal.