Para determinar o sucesso de uma ablação da tireoide, médicos realizam uma série de avaliações pós-tratamento. O sucesso é medido pela eliminação completa ou pela redução significativa do tecido tireoidiano funcional, o que é verificado através de exames de imagem, como ultrassonografia da tireoide, e testes de função tireoidiana, como a dosagem dos hormônios TSH, T3 e T4 no sangue. Um declínio apropriado nos níveis de hormônios tireoidianos indica que a ablação atingiu seu objetivo primário.
Além dos testes laboratoriais, a avaliação clínica do paciente é essencial. A ausência de sintomas relacionados a condições tireoidianas prévias, como o hipertireoidismo, pode ser um sinal de que a ablação foi eficaz. No entanto, é importante notar que alguns efeitos do tratamento, como ajustes nos níveis de energia e peso, podem levar algum tempo para se estabilizar após a intervenção.
Em casos onde a ablação da tireoide é realizada para tratar nódulos ou câncer de tireoide, o acompanhamento inclui exames de imagem específicos e, às vezes, a medição de marcadores tumorais no sangue. A ausência de crescimento de nódulos existentes ou o surgimento de novos nódulos, assim como níveis normais ou reduzidos de marcadores tumorais, são indicativos de sucesso na ablação.
O acompanhamento a longo prazo é crucial para assegurar que a função tireoidiana permaneça estável e para monitorar quaisquer efeitos colaterais tardios. A monitoração contínua também permite a detecção precoce de qualquer recorrência da doença tireoidiana original. Assim, a combinação de exames laboratoriais, avaliações clínicas, e exames de imagem são fundamentais para determinar a eficácia da ablação da tireoide.
Após a ablação da tireoide, é importante realizar uma série de exames para monitorar a resposta do corpo ao tratamento e ajustar o plano de cuidados. Inicialmente, são realizados exames de sangue para verificar os níveis dos hormônios tireoidianos, como TSH, T3 e T4, para avaliar a função tireoidiana e adequar a terapia de reposição hormonal, se necessário. Esses testes ajudam a determinar se a ablação foi eficaz e se a dose de hormônios tireoidianos sintéticos está correta.
Além dos exames hormonais, pode-se realizar ultrassonografias da região cervical para avaliar a anatomia restante da tireoide e detectar possíveis remanescentes do tecido glandular. Para pacientes que foram tratados por câncer de tireoide, pode ser necessário realizar uma varredura de corpo inteiro com iodo radioativo para detectar tecido tireoidiano remanescente ou metástases. Este procedimento é geralmente feito alguns meses após a ablação inicial para permitir que qualquer tecido tireoidiano possa ser identificado com precisão.
Em alguns casos, especialmente quando a ablação é feita por causa de câncer, o médico pode solicitar a dosagem de tireoglobulina, um marcador tumoral que, se presente em níveis elevados, pode indicar a presença de tecido tireoidiano ativo ou de câncer. A monitorização contínua é fundamental, com esses exames sendo repetidos em intervalos regulares para garantir que não há recorrência da doença e que os níveis hormonais permanecem estáveis.
Exames pós-ablação da tireoide:
Após a ablação da tireoide, o medicamento mais comumente recomendado é a levotiroxina, um hormônio sintético que substitui a tiroxina (T4), o hormônio que a tireoide normalmente produziria. A dosagem da levotiroxina é ajustada individualmente, baseando-se nos níveis de hormônio estimulante da tireoide (TSH) e nos sintomas do paciente, para assegurar a normalização do metabolismo corporal e prevenir os sintomas de hipotireoidismo.
Em casos onde a ablação da tireoide é realizada devido a câncer, pode-se prescrever uma dieta baixa em iodo antes de iniciar o tratamento com iodo radioativo, seguida pela administração de doses terapêuticas deste isótopo. O iodo radioativo tem como alvo qualquer tecido tireoidiano remanescente ou células cancerígenas. Após essa fase, a levotiroxina é introduzida para manter os níveis hormonais adequados.
Para controlar os efeitos colaterais relacionados à hipocalcemia, que pode ocorrer se as glândulas paratireoides forem afetadas durante a ablação, suplementos de cálcio e vitamina D podem ser necessários. Esses suplementos ajudam a manter níveis saudáveis de cálcio no sangue, prevenindo cãibras musculares e outros sintomas relacionados. A terapia medicamentosa pós-ablação é uma parte vital do cuidado e exige monitoramento regular e comunicação contínua com a equipe de saúde e do medico responsável.
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