Para saber se a ablação de tireoide por radiofrequência funcionou, é fundamental realizar exames de imagem, como ultrassonografia, que permitem avaliar a redução do volume do nódulo tratado. A diminuição significativa do tamanho do nódulo, geralmente observada nas semanas seguintes ao procedimento, é um dos principais indicadores de sucesso.
Além da redução volumétrica, o acompanhamento dos níveis de hormônios tireoidianos no sangue é crucial. A estabilização ou retorno desses níveis aos valores normais sugere que a ablação foi eficaz e que a função tireoidiana não foi comprometida.
Outro fator importante é a avaliação clínica do paciente. A ausência de sintomas relacionados ao nódulo, como dificuldade para engolir ou sensação de pressão no pescoço, juntamente com a ausência de novos sintomas, pode indicar que o tratamento foi bem-sucedido.
Um acompanhamento regular com o endocrinologista é essencial. Ele avaliará tanto os exames de imagem quanto os laboratoriais, além de monitorar qualquer sinal de recidiva do nódulo, garantindo que a ablação tenha alcançado os resultados esperados.
A necessidade de realizar uma nova ablação de tireoide ocorre quando o nódulo tratado não reduz significativamente de tamanho após o primeiro procedimento. Se os exames de imagem, como ultrassonografia, indicarem que o nódulo persiste ou apresenta crescimento, uma segunda intervenção pode ser recomendada.
Outra indicação para uma nova ablação é a recidiva dos sintomas associados ao nódulo, como dificuldade para engolir ou desconforto no pescoço. Caso esses sintomas retornem, mesmo após uma aparente resposta inicial ao tratamento, pode ser necessário repetir o procedimento.
Além disso, se novos nódulos surgirem na glândula tireoide ou se houver evidências de que a função tireoidiana foi comprometida, a repetição da ablação pode ser considerada para controlar esses novos problemas de maneira eficaz.
A decisão de realizar uma nova ablação deve ser baseada em uma avaliação detalhada pelo endocrinologista, considerando os riscos e benefícios do procedimento adicional, sempre com base nos resultados dos exames de imagem e laboratoriais.
A ablação de tireoide pode ser realizada mais de uma vez, dependendo da resposta do paciente e das características do nódulo. Não há um limite estrito de quantas vezes o procedimento pode ser repetido, desde que o paciente continue apresentando indicativos clínicos ou radiológicos que justifiquem novas intervenções.
A decisão de repetir a ablação é baseada em fatores como o tamanho residual do nódulo, sintomas persistentes, e a ausência de complicações significativas após as sessões anteriores. Se o nódulo permanecer ou crescer novamente, uma nova ablação pode ser considerada para evitar a necessidade de cirurgias mais invasivas.
Cada nova ablação deve ser avaliada com cautela, considerando os riscos acumulados, como cicatrizes ou danos aos tecidos circundantes. A viabilidade do procedimento adicional também depende da localização do nódulo e da resposta do tecido tireoidiano à radiofrequência.
Portanto, a repetição do procedimento deve ser decidida em conjunto com o endocrinologista e o radiologista intervencionista, levando em conta o histórico do paciente e a eficácia das ablações anteriores, sempre visando a melhor opção terapêutica com menor risco.
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