O cuidado da tireoide envolve diferentes especialistas médicos, dependendo da natureza e gravidade do problema. O endocrinologista é o médico primariamente responsável pelo diagnóstico e tratamento de disfunções tireoidianas, como hipotireoidismo, hipertireoidismo e nódulos tireoidianos. Este especialista analisa os sintomas, realiza exames hormonais e define a abordagem terapêutica adequada.
O médico radiologista intervencionista desempenha um papel essencial, especialmente em casos que requerem procedimentos minimamente invasivos na tireoide. Este especialista utiliza técnicas de imagem, como ultrassonografia, para guiar procedimentos como biópsias de nódulos tireoidianos. Sua expertise é crucial para garantir precisão diagnóstica, minimizando riscos e desconforto para o paciente.
Além disso, o radiologista intervencionista pode realizar procedimentos terapêuticos, como ablações de nódulos tireoidianos. Tais técnicas envolvem a destruição seletiva do tecido anormal, oferecendo uma alternativa menos invasiva à cirurgia convencional. Esta abordagem é particularmente útil em pacientes que possuem risco cirúrgico elevado ou preferem evitar procedimentos cirúrgicos mais invasivos.
Outros médicos também podem estar envolvidos no cuidado da tireoide, como cirurgiões de cabeça e pescoço em casos de necessidade de intervenções cirúrgicas maiores, como na remoção total ou parcial da tireoide. A colaboração multidisciplinar entre endocrinologistas, radiologistas intervencionistas e cirurgiões é fundamental para fornecer o melhor cuidado possível aos pacientes com doenças tireoidianas.
Você deve procurar um médico especializado em tireoide, geralmente um endocrinologista, quando observar sintomas que podem indicar disfunções tireoidianas. Sinais como fadiga excessiva, variações significativas de peso, alterações no humor ou no ciclo menstrual, e sensibilidade ao calor ou frio podem sugerir hipotireoidismo ou hipertireoidismo. Esses sintomas são importantes indicadores de que algo pode não estar funcionando bem com sua tireoide.
Além dos sintomas, a presença de nódulos ou inchaços no pescoço também é um motivo para consultar um especialista. Embora a maioria dos nódulos tireoidianos seja benigna, é importante realizar uma avaliação para descartar riscos de condições mais sérias, como câncer de tireoide. O médico pode solicitar exames de imagem, como ultrassonografia, e, se necessário, uma biópsia para investigação mais detalhada.
Pessoas com histórico familiar de doenças tireoidianas também devem considerar avaliações periódicas. A predisposição genética pode aumentar o risco de problemas tireoidianos, tornando importantes os exames regulares, mesmo na ausência de sintomas. O acompanhamento preventivo pode ajudar na detecção precoce de alterações e no início mais eficaz do tratamento.
Durante a gravidez ou planejamento gestacional, é aconselhável avaliar a função tireoidiana, uma vez que desequilíbrios hormonais podem afetar tanto a saúde da mãe quanto o desenvolvimento do bebê. Mulheres grávidas ou que planejam engravidar devem conversar com seu médico sobre a necessidade de exames tireoidianos, especialmente se já possuírem histórico de disfunções tireoidianas.
A avaliação da saúde da tireoide inicia-se com a anamnese e o exame físico. O médico questiona o paciente sobre sintomas como variações de peso, alterações no humor, sensibilidade ao frio ou calor e mudanças no ciclo menstrual, que podem indicar disfunções tireoidianas. Durante o exame físico, o médico pode palpar a região do pescoço para detectar aumento de tamanho ou presença de nódulos na tireoide.
Os exames laboratoriais são fundamentais na avaliação da tireoide. O mais comum é a dosagem do TSH (hormônio estimulante da tireoide), que regula a produção dos hormônios tireoidianos. Níveis anormais de TSH indicam hipotireoidismo (TSH elevado) ou hipertireoidismo (TSH baixo). Frequentemente, são realizados também exames para medir os níveis de T4 livre e T3 livre, que são os hormônios produzidos pela tireoide.
A ultrassonografia da tireoide é outro exame importante na avaliação dessa glândula. Ela é utilizada principalmente para investigar nódulos tireoidianos ou alterações no tamanho da glândula, fornecendo imagens detalhadas que ajudam a identificar características de nódulos que podem sugerir malignidade. Este exame é não invasivo e não requer preparação especial.
Em certos casos, podem ser necessários exames mais específicos, como a cintilografia da tireoide, útil para avaliar a funcionalidade da glândula, e a biópsia, essencial para a análise de nódulos suspeitos. A escolha dos exames depende das características clínicas de cada paciente, e a interpretação deve ser feita por um médico especialista, que poderá conduzir o melhor plano de tratamento baseado nos resultados obtidos.
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