A ablação de tireoide é um procedimento minimamente invasivo usado para tratar nódulos ou câncer de tireoide. Embora seja geralmente seguro, pode apresentar alguns efeitos colaterais. Entre os mais comuns estão dor e desconforto no local tratado, que tendem a ser temporários e controláveis com analgésicos. Em alguns casos, pode haver edema e rouquidão, especialmente se o nervo laríngeo for afetado.
Outra possível complicação é a hipocalcemia temporária, causada pela lesão acidental das glândulas paratireoides, responsáveis pelo controle dos níveis de cálcio no sangue. Isso pode ser monitorado e tratado com suplementos de cálcio. Em casos raros, podem ocorrer infecções ou sangramentos no local da ablação, o que exige acompanhamento médico imediato para evitar complicações graves.
A ablação também pode resultar em hipotireoidismo, especialmente se uma grande parte do tecido tireoidiano for destruída. Isso acontece porque a glândula não consegue produzir hormônios tireoidianos suficientes, necessitando de reposição hormonal por meio de medicamentos. Esse efeito é mais comum em ablações feitas para tratar o hipertireoidismo.
No geral, os efeitos colaterais da ablação de tireoide são raros e, quando ocorrem, são geralmente leves e tratáveis. A escolha do procedimento deve ser feita com base em uma avaliação cuidadosa dos riscos e benefícios, sempre com acompanhamento médico especializado.
Para lidar com os efeitos colaterais da ablação de tireoide, é fundamental seguir as orientações médicas e monitorar os sintomas. Dor e desconforto no local tratado podem ser aliviados com analgésicos comuns, conforme prescrição médica. Em caso de rouquidão, repouso vocal e hidratação podem ajudar na recuperação.
Se ocorrer hipocalcemia, que é a baixa de cálcio no sangue, o médico pode recomendar suplementos de cálcio e vitamina D para regularizar os níveis. É importante monitorar esses níveis periodicamente para evitar complicações, como cãibras e formigamento.
No caso de desenvolvimento de hipotireoidismo, que pode ocorrer se a glândula tireoide for significativamente afetada, a reposição hormonal com levotiroxina é o tratamento padrão. Essa medicação ajuda a manter os níveis hormonais equilibrados, prevenindo sintomas como fadiga e ganho de peso.
Se houver sinais de infecção ou sangramento, como febre ou aumento da dor e inchaço, é crucial procurar atendimento médico imediato. Seguir essas orientações ajuda a minimizar os riscos e promover uma recuperação tranquila após a ablação de tireoide.
Os efeitos colaterais da ablação de tireoide geralmente duram de alguns dias a poucas semanas. A dor e o desconforto no local da ablação costumam ser mais intensos nas primeiras 48 horas, mas tendem a diminuir gradualmente dentro de uma semana. Rouquidão, se presente, pode persistir por até duas semanas, dependendo do grau de irritação do nervo laríngeo.
No caso de hipocalcemia, os sintomas como formigamento e cãibras podem durar algumas semanas, até que os níveis de cálcio no sangue sejam normalizados com o uso de suplementos. É importante realizar exames de sangue periódicos durante esse período para monitorar a recuperação.
Se ocorrer hipotireoidismo, ele pode se manifestar de forma crônica, exigindo reposição hormonal contínua. A estabilização dos níveis hormonais pode levar de algumas semanas a meses, dependendo da resposta individual ao tratamento com levotiroxina.
Em geral, os efeitos colaterais menores devem desaparecer dentro de um mês. Caso os sintomas persistam além desse período, é essencial consultar o médico para reavaliação e ajuste no tratamento, garantindo uma recuperação adequada e segura.
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