Dr. Antônio Rahal - Médico radiologista especializado em tireoide
Tumor na tireoide pode ser tratado com ablação por radiofrequência?

Sim, tumores na tireoide podem ser tratados com ablação por radiofrequência, especialmente nódulos benignos e tumores malignos pequenos e bem delimitados, dependendo da avaliação médica específica do caso.
A ablação por radiofrequência (ARF) é uma técnica minimamente invasiva que pode ser utilizada para tratar tumores na tireoide, especialmente nódulos benignos e tumores malignos pequenos e bem delimitados. Esse procedimento envolve a inserção de uma agulha na tireoide, guiada por ultrassom, que emite ondas de radiofrequência para destruir o tecido tumoral por meio de calor.
Embora a ARF seja eficaz para reduzir o tamanho de nódulos benignos e destruir tumores malignos pequenos, ela não é indicada para todos os tipos de câncer de tireoide. Tumores maiores, mais agressivos, ou aqueles que invadem estruturas adjacentes, geralmente necessitam de tratamento cirúrgico, como a tireoidectomia, seguido de terapias adicionais, como a radioiodoterapia.
O principal benefício da ablação por radiofrequência é a preservação da função tireoidiana, evitando a necessidade de hormonioterapia pós-operatória. Além disso, o procedimento é realizado sob anestesia local, com uma recuperação rápida e poucas complicações, tornando-o uma opção atraente para pacientes selecionados.
Entretanto, é essencial que a indicação para ARF seja feita por um endocrinologista ou cirurgião especializado, após uma avaliação completa do caso, incluindo exames de imagem e biópsias. A escolha do tratamento ideal depende das características específicas do tumor e das condições clínicas do paciente.
Como a ablação de tireoide por radiofrequência trata o nódulo maligno?
A ablação de tireoide por radiofrequência (ARF) é um procedimento minimamente invasivo que utiliza calor gerado por ondas de radiofrequência para destruir tecidos anormais, como nódulos malignos na tireoide. Durante o procedimento, uma agulha fina é inserida no nódulo, guiada por ultrassom, e o calor emitido pela ponta da agulha provoca a necrose do tecido tumoral, levando à sua destruição controlada.
O calor gerado pela radiofrequência causa a coagulação das proteínas dentro do nódulo maligno, interrompendo o suprimento de sangue ao tumor e promovendo sua redução gradual ao longo do tempo. Esse processo minimiza o risco de invasão de tecidos circundantes e preserva a função tireoidiana, sendo especialmente útil em tumores pequenos e bem delimitados.
A ablação por radiofrequência é geralmente indicada para pacientes que apresentam nódulos malignos pequenos e localizados, ou para aqueles que não podem ser submetidos à cirurgia convencional. Além disso, o procedimento é realizado sob anestesia local, com recuperação rápida e baixa incidência de complicações, tornando-o uma alternativa segura e eficaz.
É importante que a escolha da ARF seja baseada em uma avaliação detalhada do caso, realizada por um endocrinologista ou cirurgião especializado. Exames de imagem, como ultrassonografia, e biópsias são fundamentais para determinar se o nódulo maligno é adequado para esse tipo de tratamento, garantindo melhores resultados terapêuticos.
Quantas sessões de ablação de tireoide por radiofrequência são necessárias para tratar nódulo maligno?
A quantidade de sessões de ablação de tireoide por radiofrequência (ARF) necessárias para tratar um nódulo maligno depende do tamanho, localização e características específicas do tumor. Em geral, uma única sessão pode ser suficiente para destruir nódulos pequenos e bem delimitados, oferecendo resultados eficazes em muitos casos.
No entanto, tumores maiores ou mais complexos podem exigir sessões adicionais de ARF para garantir a destruição completa do tecido tumoral. Isso deve ser avaliado com base no acompanhamento por ultrassonografia e outros exames de imagem, que ajudam a verificar a eficácia da primeira sessão.
Se, após a primeira ablação, o nódulo não tiver sido completamente eliminado, uma nova sessão pode ser realizada, garantindo a redução progressiva do tumor. O intervalo entre as sessões pode variar, mas geralmente o monitoramento inicial ocorre após algumas semanas ou meses.
O número exato de sessões é definido pelo médico responsável, que acompanha a resposta do paciente ao tratamento. A ARF é uma técnica eficiente e minimamente invasiva, e mesmo quando múltiplas sessões são necessárias, a recuperação do paciente costuma ser rápida e com baixo risco de complicações.