A formação de nódulos na tireoide pode estar relacionada a alterações no funcionamento da glândula, que regula e armazena hormônios. Apesar de não haver uma razão específica estabelecida, essas alterações são mais frequentes em mulheres e adultos, sendo consideradas comuns durante o envelhecimento. Aproximadamente metade da população terá detectado um nódulo tireoidiano ao chegar aos 60 anos, identificados majoritariamente por meio de exames físicos ou de imagem.
Embora comuns, mais de 90% dos nódulos tireoidianos são benignos. A tireoidite de Hashimoto, principal causa de hipotireoidismo, e a deficiência de iodo, responsável pelo surgimento do bócio, são potenciais causas para a formação desses nódulos. A análise desses fatores de risco contribui para o diagnóstico e o acompanhamento médico.
Localizada na parte inferior frontal do pescoço, a tireoide tem formato de borboleta. Essa glândula endócrina desempenha um papel fundamental na produção de hormônios, que são liberados na corrente sanguínea e distribuídos a todos os tecidos do corpo. Os hormônios tireoidianos são essenciais para o metabolismo adequado de energia, manutenção da temperatura corporal e funcionamento do cérebro, coração, músculos e outros órgãos.
Um nódulo tireoidiano é caracterizado por um crescimento anormal das células da tireoide, resultando em uma protuberância na glândula. Na maior parte dos casos (mais de 90%), esses nódulos são benignos. Apenas uma pequena porcentagem é diagnosticada como câncer, por isso, para um diagnóstico e tratamento precoce, alguns nódulos tireoidianos necessitam de avaliação adicional.
Na maioria dos casos, os nódulos tireoidianos não apresentam sintomas evidentes. No entanto, quando sintomáticos, podem causar inchaço no pescoço, dificuldade para engolir, alterações na voz, como rouquidão, e dor ou desconforto na região do nódulo. Se houver suspeita de nódulo na tireoide, é fundamental buscar avaliação médica.
Os sintomas comuns incluem inchaço na região da tireoide, sensibilidade ao toque, mudanças na voz, dificuldade em engolir ou a sensação de corpo estranho na garganta e tosse persistente. Mesmo assim, é importante destacar que muitos nódulos tireoidianos são benignos e não apresentam sintomas. Portanto, é essencial procurar um médico para avaliar qualquer inchaço na área da tireoide e determinar a necessidade de exames adicionais.
O diagnóstico de um nódulo tireoidiano geralmente começa com uma avaliação clínica e física. O médico pode solicitar exames como o ultrassom da tireoide, um procedimento não invasivo que usa ondas sonoras para formar imagens da glândula, e a punção aspirativa por agulha fina (PAAF), que coleta uma pequena amostra de tecido do nódulo para análise.
Exames de sangue também podem ser realizados para avaliar os níveis de hormônios tireoidianos e marcadores tumorais. A cintilografia da tireoide, que utiliza material radioativo para produzir imagens da tireoide, e a biópsia por incisão, que retira uma amostra maior de tecido, são outras opções que podem auxiliar no diagnóstico.
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